DÚVIDAS FREQUENTES

• Exigindo sempre Nota Fiscal, GTA e Certificação pelo Ministério da Agricultura - MAPA. • Adquirindo de fornecedores com garantias de procedência das aves (Origem do produto). • Pigmentação, textura, distribuição de gordura e sabor da carne. • Formação e características da carcaça.

São diversos os fatores que tornam importante a área de pastagem na criação do frango caipira. Dentre eles podemos citar: • Liberdade para que o frango expresse seu comportamento natural (bem estar animal). • Confere rigidez, sabor e pigmentação à carne. • Redução do custo de produção, pela utilização de alimentação alternativa. Dica: Além da utilização da pastagem do piquete, pode-se ainda fornecer ao plantel outros alimentos, como moranga, mandioca, cenoura e repolho picados.

O controle sanitário (biosseguridade) é fundamental para um lote saudável, longe de desafios sanitários ocasionados por bactérias oportunistas, presente nas criações. O lote apenas conseguirá expressar seu máximo potencial se for saudável. Biossegurança = Resultado Econômico (R$) Desafio Sanitário = Perda Econômica (R$).

Plantéis mistos proporcionam: • Lotes com ambiente mais próximo ao natural (Mais calmo). • Menos stress e melhor condição de bem estar animal. • Melhor uniformidade e empenamento do plantel (Menos brigas entre as aves). • Melhor viabilidade e ganho de peso do lote.

Não é necessária a companhia do galo para que as aves comecem a pôr ovos. A galinha produz ovos independentemente de estarem ou não fecundados. Além disso, a presença de um macho pode ser prejudicial aos números de produção dos ovos devido ao estresse gerado pelas tentativas de acasalamento.

Os plantéis passam pelo período de cria e recria, onde se desenvolvem, formando carcaça e aparelho reprodutor, sofrem manejo de debicagem e seleções (aves aptas para produzir) e recebem as vacinas necessárias (programa vacinal da empresa) que conferem uma proteção ao lote para mantê-lo saudável. Somente quando esta ave estiver madura, do ponto de vista fisiológico (aproximadamente 26 semanas de idade), ela dará inicio a postura de ovos, que atingirá seu máximo de produção às 32 semanas. Com o passar do tempo a produção vai gradativamente diminuindo, reduzindo o desempenho das aves, até o momento em que o lote se torna economicamente inviável, sendo necessária a reposição do plantel.

Não. A criação conjunta entre aves de diferentes espécies é desaconselhada, uma vez que cada gênero tem suas particularidades no manejo e comportamento. Aves são naturalmente animais territoriais, o que pode acarretar em conflitos e disputas por alimento, levando a um desenvolvimento debilitado das aves. Além disso, vale ressaltar a questão sanitária, uma vez que essas aves podem carregar agentes biológicos aos quais são imunes, mas que podem ser infecciosos para outras espécies.

Sim. É importante reforçar, cada ave necessita de nutrição especifica para a finalidade de produção e para a sua idade. As principais fórmulas disponíveis no mercado são a de postura, destinadas para a criação de raças de galinha poedeira, e a de engorda, voltada para aves com a finalidade de abate para produção de carne.

Sim, a possibilidade de produzir a ração é uma alternativa para redução de custos e de certificação da qualidade de nutrição fornecida para as aves. Parte dos insumos pode ser produzida na propriedade, como soja e o milho por exemplo. Para uma melhor formulação das quantidades e proporções dos ingredientes, procure um profissional qualificado.

Todo material orgânico produzido pelas aves ou utilizado na criação pode ser reaproveitado como adubo. Esterco, cama, cascas de ovos e restos de alimentos possuem excelentes propriedades fertilizantes. O Adubo orgânico pode trazer retorno em lucro tanto pela venda direta do produto quanto na aplicação em lavouras para comercialização de hortifrutigranjeiros ou destinados a complementar a alimentação das aves.

São diversos os fatores que podem ocasionar problemas no empenamento das aves. Veja a seguir algumas alternativas para evitar esta situação: • Nutrição: fornecer ração de qualidade que contenha proteína, energia, aminoácidos, vitaminas e minerais em quantidade adequada. • Fatores Estressores: as aves em aviários superlotados sofrem com qualidade de ar, cama, umidade, problemas de pernas, diminuindo a absorção principalmente de minerais necessários para o empenamento. As aves devem ser alojadas na densidade adequada. • Parasitas: piolho que suga o sangue do folículo da penas. Realizar a limpeza e desinfecção do galpão a cada alojamento. IMPORTANTE: Consulte técnico qualificado para avaliação do plantel.

Na compra de aves da Gramado Avicultura será entregue a Guia de Trânsito Animal (GTA), na qual consta as vacinas aplicadas aos pintos, aves recriadas e matrizes, além das datas em que ocorreram as vacinações de aves comerciais e matrizes. No ato da compra sempre exija nota fiscal e GTA. Essa documentação é, acima de tudo, a maneira de rastreio e certificação de origem das aves da sua propriedade.

Também conhecida como varíola aviária, é uma doença infecciosa de grande importância para a produção avícola por ser facilmente difundida e levar a perdas econômicas. Causada pelo Poxvírus, a Bouba já foi registrada em mais de 60 espécies de aves. A doença é caracterizada pela presença de caroços nas barbelas e cristas, pernas e pés. Inicialmente se trata de um nódulo esbranquiçado, cujo volume aumenta evoluindo para formação de crostas cinzentas e espessas. Isso acarreta em redução no ganho de peso, queda na produção de ovos e lesões nos olhos. No momento não existe tratamento efetivo. A melhor forma de se lidar com a Bouba é a prevenção. Vacinando as aves, evitando a superlotação dos criatórios e controlando a proliferação de mosquitos e outras pragas sanguinolentas, as chances de transmissão da doença diminuem. IMPORTANTE: Consulte um técnico qualificado para avaliação do plantel.

A Doença de Marek é uma enfermidade neoplásica causada por um vírus, que afeta nervos, pele, baço, rins, fígado, ovários, testículos, olhos e as demais vísceras do organismo das aves. Causa paralisia assimétrica de um ou mais membros. Frequentemente há também lesões dos nervos periféricos, infiltração linfomatosa, tumores (pele, músculo esquelético e órgãos viscerais). Fora de células, este vírus é facilmente destruído por desinfetantes comuns; ele dura mais tempo em ambientes frios, por isso causa mais problemas no inverno. IMPORTANTE: Consulte um técnico qualificado para avaliação do plantel.

É uma doença causada por vírus, altamente contagiosa, que se manifesta por sintomas como perda de peso, problemas respiratórios, edemas, asas caídas, pernas distendidas, torção de cabeça e pescoço, andar em círculo e de costas, tristeza, paralisia completa ou diarreia. Ainda não há tratamento comprovado para a Newcastle, mas a prevenção pode ser feita pela vacinação das aves assim como a desinfecção dos galpões, com adoção de programas de biosseguridade. IMPORTANTE: Consulte um técnico qualificado para avaliação do plantel.

São sintomas característicos da coccidiose: fezes com sangue, aves encorujadas, pequenas machas brancas ou vermelhas no intestino das aves (Coccidiose Facervilina, Coccidiose E.Maxima, Coccidiose E.Tinella), causando a diminuição de absorção de ração e consequente aumento do consumo e redução no ganho de peso das aves. Também ocasionam refugagem, mortalidade e aves arrepiadas. Dentre as causas mais comuns da coccidiose, podem ser citadas: • Tratador em contato com ambiente contaminado (circulação de um criatório a outro). • Cama úmida. • Pintinhos criados em cama reaproveitada sem ter sido tratada. • Pintinhos criados em cama onde houve a doença anteriormente. • Pintinhos criados em ambiente com mais que uma idade ( idades múltiplas). • Falhas de manejo. Limpeza dos bebedouros, qualidade da água, qualidade da cama, manejo das cortinas (ambiência). IMPORTANTE: Consulte técnico qualificado para avaliação do plantel.

Trata-se de uma doença bacteriana que ataca principalmente o sistema respiratório superior e seios nasais. Esta diretamente relacionada a falhas de manejo, biossegurança e origem das aves. As principais causas desta doença são pintinhos com variadas idades em um mesmo aviário, galpões e equipamentos (bebedouros, comedouros, etc.) sem limpeza e desinfecção adequada, pássaros e outras espécies de animais convivendo em um mesmo ambiente ou nas proximidades do aviário. Plantéis acometidos por coriza diminuem o consumo de água e ração, as aves ficam encorujadas e consequente há refugagem no lote e perdas econômicas. IMPORTANTE: Consulte um técnico qualificado para avaliação do plantel.

As causas mais comuns para pernas tortas em frangos são: • Excesso de peso na primeira semana do lote, principalmente em frango de corte, acarretando necrose da cabeça do fêmur. • Desafios de micróbios, vírus. Por exemplo, a Staphylococcus, que ocasionam ossos moles e ruptura do tendão e Artrite Viral, que se trata de doença ocasionada pelo reovírus. • Falta de nutrientes na ração comprometendo a qualidade do alimento das aves. Em especial, deficiência de cálcio e fósforo. IMPORTANTE: Consulte técnico qualificado para avaliação do plantel.

Existem muitos fatores que podem causar a diarréia. As causas mais comuns são falhas de aquecimento (excesso de calor ou frio, causando amontoamento), onfalite (infecção por E. Coli), qualidade da água ofertada (temperatura/cloração), qualidade da ração (fermenta se úmida), e algumas doenças como, por exemplo, a bronquite. IMPORTANTE: Consulte técnico qualificado para avaliação do plantel.

Devido à presença de insetos nos galpões de produção, principal vetor do vírus Poxvirus, que causa a popular Bouba. Em aves acometidas, são percebidas pequenas feridas, principalmente na crista, barbela e ao redor dos olhos, que tem cicatrização aumentada, semelhante a caroços. A principal forma de controle é a vacinação no período inicial da criação. Em caso de aparecimento dos sintomas no lote, devem-se intensificar as desinfecções e uso de inseticida externamente ao galpão. IMPORTANTE: Consulte técnico qualificado para avaliação do plantel.